A MORTE DA PERFEIÇÃO
Recentemente uma matéria da revista Você/SA deu luz aos problemas que os “perfeccionistas” estão enfrentando, além dos impasses que pode causar no ambiente profissional. Sugiro que você ultrapasse a linha profissional e tente enxergar o que essa característica pode causar também na sua vida pessoal.
Três pontos fundamentais para galgar passos importantes na carreira são: adaptação as mudanças, produtividade e relações interpessoais. E é aí que tudo fica complicado para o perfeccionista.
Definição de perfeccionista – diz-se de ou pessoa que tem ou denota perfeccionismo.
Já o perfeccionismo – tendência de obstinar-se em fazer as coisas com perfeição.
Com essas definições e por observações relacionadas ao mundo profissional notamos que o perfeccionista é aquele (a) que tem um desejo irracional que algo ou alguém seja perfeito, e na maioria das vezes acaba se frustrando e se decepcionando com as imperfeições e até mesmo ajustes simples que são realizados no meio do percurso.
Dessa maneira o perfeccionista não consegue evoluir ou se adaptar as mudanças de maneira eficaz, pois sabemos que as mudanças geram instabilidades momentâneas e com o tempo voltam ao status de padrão (algo já conhecido). Já os perfeccionistas tendem a evitar o erro, e procuram sempre soluções já testadas e aprovada para guiar suas decisões.
Caminhando pelos pontos fundamentais de uma carreira notamos também que a palavra produtividade não sai mais da boca dos líderes – “precisamos melhorar a produtividade”, “fulano é pouco produtivo”, “os nossos concorrentes são mais produtivos”, e etc.
E pessoas que são perfeccionistas acabam obtendo baixa produtividade por direcionar o seu foco na perfeição ao invés de focar na solução. As consequências deste foco direcionado de maneira errada é a perda de prazos e o sentimento de incompleto / imperfeito quando ocorre a entrega.
A cereja do bola são as relações interpessoais, criticar demasiadamente os colegas e equipe faz parte o cardápio dos perfeccionista, pois para ele ninguém faz melhor que ele, e isso gera com efeito colateral a falhar ou a não delegação de atividades, o excesso de trabalho por centralizar tudo em si, e como bônus uma dose de ansiedade e estresse.
Para lidar com o seu perfeccionismo exacerbado se faz necessário um acompanhamento com um profissional que tem competência para lhe apoia no autoconhecimento, autocontrole, tomada de decisões e na abordagem aos relacionamentos. Hoje os caminhos mais utilizados no mundo corporativo são: o Coaching com atendimentos individuais focado no desenvolvimento e aprimoramento das competências pré-estipuladas, e treinamentos de Inteligência Emocional, para otimizar o equilíbrio entre o perfeccionismo e a excelência.
“A perfeição não morreu, o que precisa ser extinto é a busca incessante por ela sem calcular as perdas e prejuízos que podem ocorrem durante essa jornada. Sendo assim respire e leve a vida mais leve”
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